Monday, September 25, 2006

O BEIJO


(Gustav Klimt)
Apetece-me… falar do beijo.

Não de um beijo qualquer.
Quero falar daquele beijo que nos faz perceber que não haveria sítio nenhum no mundo onde nos apetecesse mais estar, do que naquele… onde estamos a beijar.

Aquele beijo que nos faz ter a certeza de não querer mais ninguém.
Ou até aquele beijo que nos apanha de surpresa e que põe o nosso mundo de pernas para o ar.

Sim, o nosso mundo seguro e tranquilo pode mesmo mudar por causa de um beijo! Estou certa de que já vos aconteceu… Se ainda não aconteceu, não tentem impedir… É inevitável e afinal, beijar é a melhor coisa do mundo!

Beijo na boca, beijo no pescoço, beijo com a língua, beijo na barriga, beijo na perna, beijo molhado, beijo “de passarinho”, beijo de «boa noite» …

Chega a ser viciante.
Chega a ser de loucos o que fazemos só para sentir um corpo quente tocar-nos os lábios… a sensação de poder que nos dá, arrepiar alguém só com um beijo.

Os teus lábios nos meus vão existir sempre, no espaço e no tempo que são só nossos.

1 Comments:

Blogger Johnny Guitar said...

As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando como um voyer. Daí resultam mais de 3000 desenhos. Disso são exemplo os desenhos das suas modelos em poses e atitudes mais intimas: “Mulher sentada com as coxas abertas” (1916/17), “Adão e Eva” (1917/18), “ A Noiva” (1917/18). Adolf Loos acusa Klimt e os artistas da Wiener Werkstātde em Ornamentação e Crime do seu exagero erótico. Para Klimt, a ornamentação enriquece o real, refutando completamente Loos.

26 September, 2006  

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